26 de julho de 2008

José II - imperador germânico de ideias maçónicas?

José II . Retrato da escola austríaca do séc. XVIII. (Museu de Arte e História, Viena)
JOSÉ II (Viena 1741-id. 1790), imperador germânico de 1765 a 1790. Filho mais velho de Francisco I e de Maria Teresa, sucedeu a seu pai como imperador em 1765, mas, ao mesmo tempo, associou-se a sua mãe como co-regente. Tornando-se único senhor com a morte de sua mãe (1780), fez da burocracia, da legislação e da centralização os três pilares de uma obra que continuou a de Maria Teresa, com vistas a dar mais coesão ao Estado disperso dos Habsburgos. José II assinou 6.000 decretos e 11.000 novas leis, que atingiam todas as engrenagens da administração e todos os setores da vida dos súditos, Ao mesmo tempo fisiocrata e mercantilista, José II introduziu a liberdade de comércio. Concedeu a liberdade de consciência aos dissidentes, mas praticou em relação às ordens monásticas uma política de dura vigilância e de fato reduziu a nada a autoridade papal sobre o clero austríaco. A politica externa de José II foi nitidamente infeliz, em especial nos Países Baixos, onde, desejando aplicar suas reformas, provocou uma revolta geral (1789). O imperador morreu devido à exaustão na inútil campanha desenvolvida por ele contra os turcos e que resultou na invasão do território austríaco. [Nova Encicloédia Larousse, vol. 3, Selecções Reader's Digest, São Paulo, 1983. p. 1111]

Caro Leitor, este governador e tantos outros pela Europa, tiveram políticas anti-clericais, entre elas a expulsão do clero do país como aconteceu em Portugal. Mas este foi mais timido, apenas expulsou as ordens monásticas e vendeu os seus bens para obras assistênciais. Até limitou o culto às reliquias. Seria por contaminação protestante? [http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_II%2C_Sacro_Imperador_Romano-Germ%C3%A2nico]


Olhando para a figura acima, pode-se reparar que ele esconde a sua mão no colete bem ao estilo maçónico, embora seja a mão esquerda escondida, os maçónicos matinham esse sinal para serem identificados. Compare com esta de Napoleão Bonaparte:

Também este escondia a mão, mas as suas políticas em relação ao clero foram idênticas: reduzir o poder do papa no clero, neste caso no clero francês.

Este site: http://www.freemasons-freemasonry.com/rela%C3%A7%C3%A3o_ma%C3%A7ons.html reafirma que Napoleão é maçon. Na wikipedia afirma que Napoleão escolhia os bispos e estes por sua vez seriam aprovados pelo Papa. A aprovação papal de certo era apenas um enfeite.

Chegamos a esta conclusão: Mão escondida -> maçónico -> leis contra a Santa Igreja.