10 de dezembro de 2004

Não podia estar mais claro

[o que está entre parentesis rectos é meu]

Senhoras e Senhores grão-mestres,
Senhoras e Senhores,

Sinto-me feliz por receber hoje os representantes da uma tradição filosófica que teve um importante papel, em França e no mundo, na elaboração e na difusão das ideias republicanas.[mais claro não podia estar, a maçonaria tem trabalhado imenso para a difusão das ideias republicanas depois aparecem maçons afirmando que apenas trata de assuntos esotéricos]

Há histórias que contribuem para forjar a história [estou totalmente de acordo!], acontecimentos que fazem avançar a causa da liberdade. A Criação, em 1728, da primeira loja francesa é um deles.

Ao receber-vos hoje, desejei render uma homenagem ao papel cívico das sociedades de pensamento. Um papel activo em defesa e afirmação dos princípios republicanos, num papel de vigilância e reflexão.

Este aniversário é também para vocês uma ocasião para dar uma ideia exacta da franco-maçonaria, muito mais longe que razões pontuais e de prejuízos.Inscrever este compromisso numa herança da ilustração. Luzes [negras...] da razão, da tolerância [tolerancia essa que não tolera a moanrquia nem o catolicismo] e da solidariedade humana, luzes da liberdade, a liberdade absoluta de consciência, a liberdade de dar, porque a dádiva é um motor de progresso. Uma liberdade que resume bem a triplica: “causar e não impor, sugerir mais do que declarar”. Resumidamente, a verdadeira liberdade do homem para com as paixões como nos jugos sociais.

Alain Bauer, cuja iniciativa saúdo, que reúne hoje aqui, explicou o nascimento da maçonaria em França às portas do século XVIII, com esta bonita fórmula: “é o povo da Enciclopédia que [infelizmente] tenta converter-se nas luzes”. Nascido nos espasmos das guerras civis ["causar e não impor"] e religiosas inglesas, o ideal maçónico [esta não percebi, o "ideal maçónico" nasceu das guerras ou são as guerras?], oIsaac Newton[ou foi o Newton que nasceu?], sonhava substituir os dogmatismos por um debate sobre o progresso científico, aflorar a pressão, romper as rédeas, para instaurar um espaço de liberdade, fora dos tabus e regras do seu tempo. [Rebeldia! Libertinagem!]

Com esta história, com estas convicções, a franco-maçonaria pode assumir-se com orgulho. Fundam o seu compromisso. Assinalam as suas tradições. Três séculos já passaram e os seus trabalhos seguem-se realizando-se na liberdade, a denegação das certezas, a abertura internacional[U.E.?], procurando sempre a indispensável serenidade na qual se devem levar a cabo as reflexões, longe da agitação do mundo.

A sua fidelidade às tradições, o seu compromisso ao serviço do homem, a franco-maçonaria pagou-os amplamente, perseguida por todos os totalitarismos.

As horas negras de ocupação nazi marcam-na penosamente [Graças a Deus, Salazar também a perseguiu]. A partir de Agosto de 1940, promulga-se uma legislação anti-maçónica [de tão bonzinhos que são]. As obediências dissolvem-se, são ocupadas localmente, são devastados templos, são destruídos arquivos, suas colecções são roubadas. Denunciam-se os franco-maçons, seus nomes são proporcionados ao invasor nazi. Muitos de entre eles foram deportados e encontraram a morte nos campos de concentração. Nunca na sua história, a franco-maçonaria francesa, que sempre se desenvolveu no maior respeito das suas instituições e leis, haviam de sofrer com tal desenvolvimento de violência e ódio.

Esta animada diversão [agora é diversão? Foram perseguidos, pilhados e denunciados e foi divertido?] não pode explicar-se sem ser pelo indefectível compromisso dos franco-maçons com a República [ahhh os nazis eram republicanos, defendiam a republica tal como os maçons...]. Eles ajudaram a nascer a República, estendendo as suas ideias à razão e ao progresso. Velaram-na quando era frágil e atacada. Alimentaram-na com a sua exigência e com a sua reflexão. Todavia hoje estão na primeira fila dos seus opositores.

Os séculos XVIII e XIX, foram naturalmente de combate contra o autoritarismo. [monarquia?]

Nas tabernas das suas origens, contribuíram para difundir os valores que geraram a Revolução francesa e que promulgaram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão [declara claramente que a maçonaria causou e não impôs, sugeriu mais do que decalrou a revolução francesa onde tantas mortes houve] . O grande impulso de 1848, militam a favor das liberdades políticas e sindicais, a liberdade da informação, a liberdade de associação, a absolvição da escravatura. [e a Santa Madre Igreja que é contra a escravatura não teve qualquer papel na sua abolição, segundo este discurso]

Depois de ter contribuído com o nascer da III República, são numerosos os que se comprometem na Liga dos Direitos humanos, para que triunfe a inocência do Capitão Dreyfus. Alguns anos antes, haviam preparado, de uma forma activa e ardentemente a lei de 1882, lei fundamental para a República, que criava um ensino primário obrigatório, laico e gratuito. Com esta mesma firmeza, o mesmo entusiasmo, apoiam a lei de 1901, que garantia a liberdade de associação, logo a lei de 1905, que separa as igrejas do Estado. [tolerantes...]

A luta pela laicidade deve muito a este compromisso. Combate que segue estando sempre na actualidade. Combate a tolerância [??? será uma má tradução do françês? Então não eram a favor da tolerância? E agora combatem a tolerância?] e por uma fraternidade baseada no respeito do outro e que não se detêm perante as diferenças, as origens, as religiões.

Com este passo no tempo, à medida que se vão arreigando a República, a quem se impuseram valores universais que defende, a franco-maçonaria francesa supõe atrair mulheres e homens comprometidos com a vida social e representativa da França em todas as suas diversidades. [e assim afirmam que querem atrair adeptos mas com vida social representativa da França, gente importante (e a igualdade?).]

Não há questões, numa relação com o progresso humano, que os franco-mações não tenham abordado. Recentemente, individualmente ou de maneira colectiva, envolveram-se em debates sobre o lugar da mulher na nossa vida pública, sobre a bioética, a recepção e o lugar dos menos válidos, o futuro da escola, a construção europeia, o desenvolvimento sustentável, a universalização, a diversidade cultural, a questão do choque demográfico e a adaptação necessária da sociedade francesa e suas estruturas.

Parece que os franco-mações têm marcado com o coração a exigência humanista, estão nos primeiros postos da luta contra o racismo, o anti-semitismo e a xenofobia, contra a discriminação e contra a violência.

Senhoras e Senhores,
Este aniversário que nos reúne, significa um compromisso renovado pelo futuro, por novos progressos e outras liberdades.

Hoje, quero saudar a sua acção que desempenhou um papel tão essencial no desenvolvimento do ideal republicano em França. Ao receber todos, desejo dar-vos prova do respeito da Nação para os que são e para os que fizeram.

Obrigado.

in http://www.glnp.pt/ (site da Grande Loja Nacional Portuguesa)

Mais um (socialista) maçónico

JORGE Sampaio enviou uma mensagem à Grande Loja Regular Legal associando-se às celebrações dos 200 anos da Maçonaria em Portugal. Apesar de ser ateu confesso, Jorge Sampaio não hesita em reconhecer que a Maçonaria Regular - que se distingue do Grande Oriente Lusitano por fazer os juramentos sobre a Bíblia - «tem inscritos no seu ideário a fraternidade, o respeito pelo outro e a procura da paz como valores essenciais». Na opinião do Presidente, esses princípios são relevantes numa sociedade como a portuguesa, «que se funda na diversidade, no pluralismo e na tolerância»
Só podia ser um ateu para reconhecer a maçonaria e estar de acordo com os seus falsos ideários. A fraternidade o que vem a ser isso? Somos todos irmãos uns dos outros? Que pai temos, então, em comum?
Alem disso Portugal sempre se fundou na diversidade, basta olhar para o império que formou, mas garanto que não foi às custas da tolerância porque simplesmente há coisas intoleráveis, a maçonaria é uma entre muitas.
É impossível viver em paz quando somos sempre atacados pela mentira. O que este tresmalhado ateu,mas que visita sempre que pode uma sinagoga ou elogia o trabalho da maçonaria, faz é simplesmente uma mentira, mentira porque se contradiz:
 
1º) é ateu, mas reconhece a maçonaria que não é ateia, apesar de aceitarem ateus nas suas lojas [é uma seita bastante tolerante]. Esta seita aceita um criador do universo, o G.A.D.U. (Grande Arquitecto Do Universo). Quem mais pode criar o universo senão uma entidade divina?

2º) Gosta de visitar sinagogas, local de oração dos judeus... ora um judeu é tudo menos ateu... mas há alguns que se afirmam ateus. Lembro que os judeus são monoteístas.

3º) Evitou eleições antecipadas no verão, mas meses depois dissolve a assembleia e convoca aquilo que evitou. Ora, as verdades mutáveis, não são verdades logo são mentiras, porque a verdade não muda é SEMPRE a mesma p.ex.: 1+1=2 sempre foi é e será assim . Antes o que era bom tornou-se mau. Evitou-se a instabilidade política porque era ruim para o país e agora provoca-se a instabilidade política! Adiou-se o mal e agora um novo governo só para o ano, quando agora podiamos ter um novo...
 
Eis a boa política maçónica!

Mário Soares apresenta Museu da Maçonaria na Quinta da Regaleira

Andava nas minhas buscas de artigos sobre a maçonaria, essa seita heretica e secreta, e descobri este artigo do jornal Expresso:

MÁRIO Soares fará a apresentação no próximo sábado do primeiro museu português da Maçonaria, na Quinta da Regaleira, em Sintra. Mais de 600 objectos e documentos reunidos por Pisani Burnay, falecido em 1998 e neto de Ramalho Ortigão, serão expostos no palacete do início do século, propriedade da Câmara de Sintra e com uma arquitectura recheada de simbologia maçónica e católica. Mário Soares, que intervirá na inauguração a título de amigo de Pisani Burnay, foi membro da Maçonaria durante o seu exílio em França mas desligou-se posteriormente «por não ter nada a ver com aventais e espíritos esotéricos», segundo disse ao EXPRESSO.
 
Ele diz que "foi membro da maçonaria" mas uma vez maçom, maçom para sempre a não ser que se renegue profundamente TODA a sua doutrina. Esta criatura tresmalhada ainda afirma que se "desligou [da maçonaria] posteriormente «por não ter nada a ver com aventais e espíritos esotéricos»"... ora ora até parece que a maçonaria apenas lida com o ocultismo, só se a política for matéria oculta! Essa seita até se elogia pelas políticas que tem feito no mundo!

24 de novembro de 2004

DENUNCIAR OS ADVERSÁRIOS


2. Em toda a séria dos séculos que nos precederam, essas duas cidades não têm cessado de lutar uma contra a outra, empregando toda sorte de táticas e as armas mais diversas, posto que nem sempre com o mesmo ardor, nem com a mesma impetuosidade. Na nossa época, os fautores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos mações. Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que empreendem arruinar a Santa Igreja, a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo. Gemente à vista desses males, e sob o impulso da caridade, muitas vezes nos sentimos levados a clamar para Deus: Senhor, eis que os vossos inimigos fazem grande bulha. Os que vos odeiam levantaram a cabeça. Urdiram contra o vosso povo projetos cheios de malícia, e resolveram perder os vossos santos. Sem, disseram eles, vinde e expulsemo-los do seio das nações (Sl 82, 2-4).
3. Entretanto, em tão urgente perigo, em presença de um ataque tão cruel e tão obstinado desfechado contra o cristianismo, é dever Nosso assinalar o perigo, denunciar os adversários, opor toda a resistência possível aos seus projetos e à sua indústria, primeiro para impedir a perda eterna das almas cuja salvação Nos foi confiada, e depois a fim de que o reino de Jesus Cristo, que somo encarregados de defender, não somente fique de pé e em toda a sua integridade, mas faça pela terra toda novos progressos, novas conquistas.

in Carta encíclica do Papa Leão XIII, Humanum Genus, 20 de Abril de 1884

ANTI-MAÇONARIA

Porque sou anti-maçónico?

É simples, porque tudo o que a maçonaria fez até hoje, praticamente não prestou.
Vejamos estas personagens históricas:
-- Marquês de Pombal
-- Lenin
-- Hitler

Acho que nenhum deles foi maçom... mas isso também não importa.

Marquês de Pombal: Expulsou os jesuítas de Portugal. Aprende-se nas aulas de História que isso foi um grande acto. Aprende-se que foi um grande homem, quase um heroi.

Lenin: Coincidentemente também se aprende nas mesmas aulas de História que foi um grande homem que libertou o povo, etc etc.

Hitler: Perseguiu os maçons e outros hereges...Tornou da Alemanha uma grande potência e aprende-se em todo o lado que foi um homem despresível. Na rua, ou melhor, pelos meios de comunicação dão-lhe a fama de ser o anti-cristo...

E o que é que isso tem?

Nada, absolutamente nada. Só reparei que onde estam mortes de reis vel imperadores, expulsão e perseguição de padres e de toda a manisfestação de fé, há sempre a maçonaria (sionista?) metida.
Reparando nas mesmas personagens históricas:

Marquês de Pombal era um iluminista...

Lenin, comunista. Ser comunista implica ser contra a religião, qualquer que seja. Não foi Marx que escreveu "A religião é o ópio do povo" ? Seria essa frase boa? Ou má?

Hitler: perseguiu alguns padres, perseguiu os judeus, sim é verdade, tem caracter religioso... Mas não seriam esses padres perseguidos e depois presos, opositores ao regime? E a população alemã, podia ou não frequentar igrejas? Podia! Todas as igrejas? NÃO. [depois logo escrevo o porquê]

Agora só para o caso portugues. Vamos fazer uma viagem no tempo, vamos até as invasões Napoleónicas.
O famoso lema "Igualdade, Libertadade, Fraternidade" cheio de boa vontade ocupou a Europa, e pior que ter ocupado a Europa, contaminou a mentalidade de muita gente com tal lema, atá aos dias de hoje.
O rei portugues, D. João VI fugiu com a corte e com a sua família para o Brasil.
O seu filho D. Pedro [herege], foi iniciado numa loja maçónica, resultados: Deu independência ao Brasil [o que isso tem de mal?], abdicou do trono; e foi para Portugal combater contra os Absolutistas [porque os absolutistas eram tirânicos?]. D. Pedro e os seus camaradas pedreiro-livres (maçons) ganharam a guerra contra os [tirânicos?] absolutistas, expulsou o seu irmão D. Miguel e meteu a filha D. Maria no trono português. Foi a vitória dos Liberalistas que ainda não contentes com a vitória imporam uma constituição, a Carta Constitucional e coincidentemente expulsaram o clero de Portugal.
Mais tarde, apareceram os republicanos que, vejam bem a coincidência, mataram o rei, e o filho mais velho. Avançando para a frente no tempo, os republicanos proclamaram a república [com o apoio do povo? dizem que sim, aprende-se nas aulas de História que sim...]. O rei foi expulso e proibido de pisar solo português, e mais uma vez o clero foi perseguido. [se calhar foi perseguido também como apoio do povo católico]

E o que ganhamos com as perseguições ao Clero e à Monarquia constitucionalista ou absolutista? Nada! Foi tudo em nome da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade!

Lema esse criado pelos iluministas, ou melhor, pela maçonaria. Essa Liberdade tão propagada mais parece libertinagem, Igualdade que atirou povos para o comunismo, essa igualdade (quase) satânica. E fraternidade, qual? Que fraternidade há hoje, que não havia antes? Que fraternidade foi essa que Napoleão deu ao mundo?

A maçonaria guiada pelas "boas" intensões do seu lema " Liberdade, Igualdade, Fraternidade" provocou grandes crimes.